quarta-feira, 12 de maio de 2010

"A minha inspiração vem do Brasil.... eu adoro o povo... adoro as formas... adoro as cores... o clima tropical... as aves... tudo''
Karim Rashid

TEXTURA NA PAREDE

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As cores se combinam e formam um conjunto que atinge em cheio o que os moradores do apartamento dúplex, um casal de jovens executivos da área de comunicação, mais queriam: causar impacto em quem usasse o lavabo do pavimento inferior. A começar pelas paredes, que receberam uma textura com tons de marrom, da Terracor. Elas combinam com o piso de mármore Crema Marfil polido, usado para revestir o lavatório, construído com um desenho inspirado nos tanques italianos da idade média. A bica cromada (Deca) foi colocada sobre o espelho, que vai até o teto para dar mais amplitude. Todos os acessórios foram feitos com metal cromado e o raque, que ajuda a organizar toalhas e outros utensílios necessários no espaço, é de vidro e metal.

JARDIM DE INVERNO

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Cada vez mais organizados, os jardins de inverno trazem um pedaço da natureza para dentro das casas, dando mais vida aos ambientes

O TOQUE ESPECIAL DAS PLANTAS AQUÁTICAS

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 Não importa o estilo, nem o tamanho do jardim. A presença da água é sempre um elemento que acrescenta vida, movimento e harmonia ao paisagismo. Não é à toa que lagos ornamentais, fontes, cascatas e espelhos d’água são tão valorizados, ainda mais quando acompanhados de vegetação aquática exuberante, como ninfeias, aguapés, vitórias-régias e papiros.
As plantas que crescem no ambiente aquático integram um grupo bastante heterogêneo. As do tipo fixas, como as famosas vitória-régia (Victoria amazônica) e a mítica flor-de-lótus (Nelumbo nucifera), têm raízes fixadas na terra e preferem locais amplos para se desenvolverem, como margens de lagos. As flutuantes, como os aguapés (Eicchornia crassipes), não possuem raízes fixadas em nenhum local e se caracterizam pela multiplicação rápida. Mais aproveitadas por aquaristas do que por paisagistas, as plantas aquáticas submersas, como a erva-de-cabelo (Eleocharis acicularis), se fixam no solo e nunca emergem na água. Por fim, há as aquáticas palustres, como o lírio-do-brejo (Hedychium chrysoleucum), que são típicas de locais encharcados e pantanosos, com folhas flutuantes e raízes submersas.
Como ocorre com tudo o que envolve seres vivos, o sucesso de um jardim aquático depende de alguns cuidados. Em primeiro lugar, é fundamental que as plantas recebam iluminação apropriada e nutrientes na dose certa. Também é importante que estejam fixadas em substrato adequado, no caso das espécies não flutuantes. Além disso, lagos e espelhos d’água devem ser dotados de bombas corretamente dimensionadas para movimentar e oxigenar a água.

LUXO E BOM GOSTO

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Vasos em cerâmica vietnamita com dasilírios em varanda coberta. Projeto de Marcelo Faisal

ÓTIMO PARA AMBIENTES COM POUCA ILUMINAÇÃO NATURAL

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A pleomele verde é uma planta que se adapta bem a ambientes que recebem pouca iluminação natural, como era o caso desta sala, mas exige uma rega bem feita. Este vaso de fiberglass com pintura automotiva tem uma gaveta embutida que serve de prato para escoamento da água drenada. Projeto da arquiteta e paisagista Juliana Freitas

EM CONTATO COM A NATUREZA ATÉ NA HORA DO BANHO

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Com o intuito de propiciar maior ventilação, trazendo luz e natureza ao espaço, a proposta da ALN Arquitetos reduziu o banheiro (10,5m²) para criar um jardim tropical. A antiga janela foi trocada pela esquadria de correr em madeira, material que também recobre a hidromassagem. No piso, porcelanato, e na parede do box, pastilhas. Detalhe: nichos para abrigar produtos de higiene e beleza.

BOM GOSTO EM UM ÓTIMO ESPAÇO

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Boa distribuição é a palavra chave do projeto da designer Rosita Zylberstajn. Neste banheiro, um casal desfruta o espaço sem bater os cotovelos! Com 22 m², o espaço acomoda as áreas de higiene, banho e beleza, e ainda tem a circulação central. As estrelas: o mármore pigues, a penteadeira e a hidromassagem. Democracia: ducha no boxe e bancada com duas cubas.

COMO NA CULTURA JAPONESA

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É possível fazer um jardim até mesmo nos menores espaços, e que a princípio parecem pequenos demais para um jardim. Os japoneses já convivem há muito tempo com um grande amor pelo jardim aliado a falta de espaço, o que faz com que demonstrem que não há limites para a inventividade, quando a vontade existe...  Vamos então nos inspirar no belíssimo exemplo daqueles que compartilham conosco do gosto pela natureza e que vivem do outro lado do mundo.
Como as casas japonesas são pequenas, e não existe espaço para grandes jardins como os que ocorrem em áreas publicas, o japonês tem o costume de cuidar de seus jardins em vasos pequenos nos ambientes mais estreitos.
Retratamos aqui  esse tipo de jardim, pois conhecemos apenas os grandes e harmônicos jardins japoneses com fontes, carpas e lanternas, e muitas vezes esquecemos dos pequenos e não menos formosos, jardins caseiros.

FÁCIL DE TRATAR

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Plantas duráveis e que exigem poucos tratos culturais, como a palmeira-rápis (Rhapis excelsa), Bromélias, bambu-mossô  (Phyllostachys pubescens), e buxinho (Buxus sempervirens), são muito utilizadas nos jardins em pequenos espaços, como ilustra a foto ao lado.
A linguagem é clara, o jardim é fácil de tratar e o resultado é muito bom.

EM SINTONIA COM A NATUREZA

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A designer de interiores e lighting designer Marcela Passamani transformou a sala íntima de uma residência em um local agradável e em completa sintonia com a natureza. Prático e funcional, o ambiente foi projetado com tons neutros e pequenos toques retrô. Uma pequena grade com desenhos também neste estilo separa o jardim do restante da sala. Plantas como samambaias (Nephrolepis Polypodium) e lanças-desão- jorge (Sansevieria cylindrica) foram escolhidas por serem comuns antigamente, além de fazerem uma combinação perfeita com a sugestão de cores do ambiente. A idéia foi utilizar plantas de pequeno porte, com pouca raiz em função da baixa base para plantio, evitando problemas futuros.
No piso, a paginação com seixos mantém o jardim de inverno limpo e organizado. A parede de vidro permite a integração dos elementos da natureza, como se o jardim tivesse continuidade fora da sala íntima. A vista é exuberante.