quarta-feira, 12 de maio de 2010

O TOQUE ESPECIAL DAS PLANTAS AQUÁTICAS

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 Não importa o estilo, nem o tamanho do jardim. A presença da água é sempre um elemento que acrescenta vida, movimento e harmonia ao paisagismo. Não é à toa que lagos ornamentais, fontes, cascatas e espelhos d’água são tão valorizados, ainda mais quando acompanhados de vegetação aquática exuberante, como ninfeias, aguapés, vitórias-régias e papiros.
As plantas que crescem no ambiente aquático integram um grupo bastante heterogêneo. As do tipo fixas, como as famosas vitória-régia (Victoria amazônica) e a mítica flor-de-lótus (Nelumbo nucifera), têm raízes fixadas na terra e preferem locais amplos para se desenvolverem, como margens de lagos. As flutuantes, como os aguapés (Eicchornia crassipes), não possuem raízes fixadas em nenhum local e se caracterizam pela multiplicação rápida. Mais aproveitadas por aquaristas do que por paisagistas, as plantas aquáticas submersas, como a erva-de-cabelo (Eleocharis acicularis), se fixam no solo e nunca emergem na água. Por fim, há as aquáticas palustres, como o lírio-do-brejo (Hedychium chrysoleucum), que são típicas de locais encharcados e pantanosos, com folhas flutuantes e raízes submersas.
Como ocorre com tudo o que envolve seres vivos, o sucesso de um jardim aquático depende de alguns cuidados. Em primeiro lugar, é fundamental que as plantas recebam iluminação apropriada e nutrientes na dose certa. Também é importante que estejam fixadas em substrato adequado, no caso das espécies não flutuantes. Além disso, lagos e espelhos d’água devem ser dotados de bombas corretamente dimensionadas para movimentar e oxigenar a água.

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